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domingo, 29 de janeiro de 2012

GRAÇA E COMPROMISSO

      A nossa salvação é Graça, mas foi pago o preço do Sangue do Cordeiro como sem defeito e sem mácula—o Sangue de Cristo. A Graça não é barata! Tomamos posse dela pela fé, e ela nós vem como favor imerecido. Está pago! Em meu livro “O Mais Fascinante Projeto de Vida” eu digo que é de Graça, mas custou muito caro!

       Ora, saber disso nos coloca no caminho do equilíbrio entre Graça e Compromisso. Em relação a Deus não há barganhas a fazer. Está tudo feito e consumado. Em relação à vida, no entanto, ainda há tudo por ser feito. Portanto, a salvação gratuita nos conduz a uma vida de grato compromisso com a Causa da Graça de Deus na Terra e entre os homens. “Por isso nos esforçamos”—dizia Paulo.

       É esse entendimento aquilo que gera saúde no nosso crer e eficiência na nossa fé. Quando essa compreensão nos atinge celebramos a Graça, e nos esforçamos para que ela não seja vã em nossa vida.

       Ora, isso vai de nossa conduta que deve se expressar em dignidade e sobriedade, à nossa participação fiel no trabalho de divulgação da Palavra e de serviço ao próximo. A gratuidade da Graça deve gerar responsabilidade e compromisso.
       É uma tristeza observar que quase sempre somente os medos da lei é que geram “fobio-delidade” nos cristãos.

       Eu fico me perguntando: Quando surgirá uma geração que amará tanto a Jesus, e que a Ele será tão grata, que exercerá a justiça com mais compromisso do que os escribas e fariseus? De fato, os cristãos que dizem ter entendido o dom segundo a Graça, deveriam ser os mais generosos, hospitaleiros, bondosos, e aptos para contribuir em tudo.

       Será que nós não podemos nos oferecer a Deus e à vida como sendo essa geração? A geração que doou por amor, que contribuiu por puro privilégio, que se entregou com gratidão, e foi fiel apenas por amor? Ou será que precisamos de medos e ameaças a fim de nos mobilizarmos para aquilo que é bom? Não te deixes vencer do mal—e nem estimular pelo medo—, mas vence o mal e o medo com o bem e a gratidão!

        A Graça que não nos põe no caminho das boas obras que foram de ante-mão preparadas para que andássemos nelas, ainda não é Graça plena, mas apenas um alívio em relação à neurose da lei. A Graça genuína não se justifica por obras, mas mediante a fé; porém, produz obras assim como a vida produz vida. No dia que entendermos e praticarmos isso alegre e fielmente Deus gargalhará de alegria!



Um beijão,



Caio (Fábio)

leia mais:
www.caiofabio.net

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

REFLEXÃO


Os dias são maus. O mundo jaz no maligno (1 João 5:19). Digo não apenas que o mundo é mau. Mas (à vista de todas as coisas) que está ficando cada vez mais mau, conquanto eu creia que, pelo amor do Pai em mim e através de mim, eu deva fazer tudo ao meu alcance para que, por esse Amor, possa influenciar à transformação as pessoas e o meio à minha volta, jamais desistindo da bondade.

Comente o que você entendeu do que foi escrito. Espero seu comentário!

UM DIA, JÁ ACREDITEI

Quando lembro, EU mesmo não acredito, mas já acreditei. Já acreditei que jogar bola era pecado; que mulher usar calças e cortar o cabelo era pecado; que não se deveria assistir à "caixa do diabo"; que não era certo ouvir músicas de "não-cristãos", não importando o quão bela e cheia de poesia fosse; já cri de todo o coração que se eu não entregasse minha contribuição mensal, de maneira nenhuma receberia alguma "bênção financeira"; de verdade, já acreditei que Deus, mesmo amando e tendo pago o preço de nosso perdão através de Jesus, iria, por simples questão de preferência ou cumprimento de certos protocolos, deixar um filho Seu fora do seu abraço, apenas por esse não ter tido a chance de um dia levantar a mão e fazer uma oração ensaiada, ou como se a negligência daqueles incumbidos de levar as Boas Novas invalidassem o amor do Eterno Pai. 
Quando olho para trás e vejo tudo isso, só me resta confessar minha relatividade. Sim, porque não vejo em mim a mesma pessoa do passado, posto que vivi, vivenciei situações, aprendi coisas, desaprendi coisas; aprendi coisas certas e coisas erradas; aprendi coisas erradas como sendo certas, e coisas certas como sendo erradas. E assim, da mesma forma, ensinei como aprendi.
Assim, ingênuo aquele que não aceita ponderar, pensar de modo diferente; aquele que acha que tudo já sabe; aquele pra quem não há espaço para mudanças, em qualquer que seja a área, inclusive, a das convicções. Coragem não é morrer por algo em que se acredita. Coragem é saber reconhecer que estava errado, que ninguém nesse mundo é o dono da razão.
Na época de Jesus foi assim. Aqueles que julgavam-se sábios, detentores da razão, guardiães da suposta vontade divina, os fariseus e todas as demais classes de religiosos indispostos a qualquer mudança que lhes tirasse o status e o poder, perderam a oportunidade, enquanto a Palavra da Vida tocou, permeou, transformou a vida de todos quantos o coração e a mente abriram para a revelação do amor do Pai em Cristo Jesus.
Aprendi a lição: Tudo em nós é relativo, todos somos relativos. Apenas DEUS é absoluto.
Pense nisso.
Alessandre (Alex)
Caminho da Graça - Estação Foz