Não me canso de me surpreender com a maneira escandalosa de
Jesus amar. Sim, como é extasiante perceber o seu amor, manifestado em todo
tempo, sobretudo em seus encontros humanos. Leprosos, prostitutas, corruptos,
opressores, lunáticos, possessos e tantos outros. Enquanto a maioria mantinha distância,
Jesus se aproximava, tocava, confortava, envolvia em amor e compaixão.
Mas o que se pode dizer HOJE dos que se dizem Seus
seguidores? Podemos ver a mesma forma de amar, de consolar, de receber, até
mesmo os mais desprezados?
De verdade! Não sei se é pra rir ou pra chorar.
Isso quando se tem notícia de que alguns “líderes” do “povo
de Deus” proíbem alguns dos seus de falarem com determinados “pecadores”!!!
Estou plenamente convicto de que, até mesmo porque os
exemplos saltam às vistas, os fariseus e religiosos que Jesus criticaria e
censuraria hoje, são justamente esses que apontam o pecado e a falta alheia,
sem, contudo, enxergarem sua própria condição adoecida por sua presunção em se
achar “menos pecadores”.
Sonde seu coração! Veja se não há pelo menos algum traço de
comportamento farisaico, que te leva a julgar ao invés de amar, a se afastar ao
invés de se aproximar, a se esconder em lugar de acolher.
Assim, nas palavras do apóstolo Paulo (Colossenses 3.14),
que a paz de Cristo (que é proveniente do amor) seja o juiz em seus corações. E
assim viva, tendo como único Dogma o Amor, nem mais, nem menos, pois o Amor é
a Lei da Graça, e a Lei da Graça, a Lei do Caminho.
Alessandre Sivieri
Caminho da Graça – Estação Foz do Iguaçu
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