Mensagem de Domingo (que aconteceu na quarta rs) - Lucas 15.11-32

Na última quarta, 07 de setembro, nos reunimos antecipando a reunião de domingo. Reunimo-nos como igreja, como amigos, como irmãos. Reunimo-nos como pessoas desinteressadas, interessados somente em ouvir o Evangelho, na sua forma simples, como Jesus ensinou.

Foi uma reunião maravilhosa, com pessoas amadas e que nos amam. No final, terminou em "pizza" literalmente (rs). Mas não sem antes termos provado uma centelha do amor do Pai a aquecer os nossos corações.

Meditamos em Lucas 15.11-32, na parábola do Filho Pródigo contada por Jesus. Essa, que é a história mais repetida no mundo. Não no sentido de ser contada, mas no sentido de ser vivida, experimentada na vida.

Quem nunca se ausentou da casa doPai? Quem nunca se sentiu insatisfeito, mesmo na presença do Pai, e não quis sair, se ausentar para longe, experimentar outros sabores?

Mas como na experiência do jovem contada por Jesus, o final é sempre o mesmo. A consciência, o reconhecimento de que a casado Pai, a presença do Pai, a segurança junto ao Pai é o melhor que podemos viver.

E voltando ao Pai, vemos seu amor acolhedor, que de longe vê o filho, e que lhe sai ao encontro, ao invés de esperá-lo com uma vara, como seria a reação da grande maioria de nós. Não, o Pai sai-lhe ao encontro, lança-se em seu pescoço, faz parte do caminho de volta com o filho, ordena que lhes dêem uma roupa nova, um anel, sandálias e que matem o novilho cevado para uma festa de recepção.

Assim, dentre tantas lições que podemos aprender, aprendemos que sempre podemos fazer o caminho de volta, na companhia do Pai.

E essa é a decisão mais importante que podemos fazer na vida. Não pudemos escolher onde nascer, quem seriam nossos pais, nem mesmo nossos próprios nomes, e a maioria das coisas que mais afetam nossas vidas. Mas Deus nos concede o privilégio de poder fazer a maior de todas as escolhas: tomar a decisão de voltar para a Casa, para a presença do Pai, sempre que se fizer necessário.

Dessa forma, o meu desejo para você que me lê, é que essa decisão possa fazer parte da sua vida, da sua caminhada, dia-a-dia, na certeza da acolhida amorosa do Pai, sempre.

Beijo carinhoso em seus corações.

Alessandre (Alex), seu companheiro de caminhada (e de regresso à casa do Pai)